PATATI
Charles Fonseca
E lá se vão décadas. Patati, patatá, dei-lhe meu número de telefone. Pedi o dela, ela não respondeu. Que foi que lhe deu? Onde foi que mordeu? Também fiz que não entendi. Melhor pra mim, melhor pra ela. As paredes têm ouvidos, também podem escutar. Agora posso contar. Nesse novo modo de escrever, teclo o que não sei dizer, o que não soube nem nunca saber hei.
domingo, março 24, 2013
Patati. Charles Fonseca. Prosa.
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