Pesquisar este blog

terça-feira, março 26, 2013

Avenida Paralela. Charles Fonseca.

AVENIDA PARALELA
Charles Fonseca

Percorri a Avenida Paralela ao mar um dia antes de inaugurar, já asfaltada, sem sinalização, tudo escuro, de noite, um breu. Fusquinha, camisa de seda pura florida manga comprida, sapato novo solado de couro, um samba, saudade de Itapuã. Dancei, dancei. Só batuque, um pandeiro, cuíca a chorar. Chorei. Fim da noite, mesa cerveja, solado tristeza. Furou, furou, ai! Morreu, morreu, mais...

Nenhum comentário:

Postar um comentário