ANJINHOS
Charles Fonseca
Ah, das sementes plantadas,
Os frutos colhidos a esmo,
Os suculentos que eu mesmo
Colhi em eras passadas!
Ah, do meu caule rebentos
Túrgidos da seiva primeva!
Hoje rebentam entre ervas
Neste meu solo lamentos
Que se elevam aos céus
Que de entre espinhos afloram
Quem sabe até por mim oram
Anjinhos, quem sabe, a Deus?
terça-feira, março 26, 2013
Anjinhos. Charles Fonseca.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Charles Fonseca,
Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário