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quarta-feira, março 06, 2013

A mala

A MALA
Charles Fonseca

Resolveu omitir a imagem do artista que de tanto ser e estar deixou de estar entre os que sendo não estão nem ai, nem em lugar algum, são imateriais. Não sendo o que pretende, parece, aparece, sem futuro, perece. Muda, não muda. Querendo ser e não sendo, vai se fazendo como se fora. Não é alma forra. É forrada, de cetim ou brim, é chinfrim. Como ficar braços dados assim? Dizia o Barão dize-me com quem andas e direi se vou contigo. O artista não vai. Apenas está arrumando a mala. Vai para outras galáxias, não fica sob o obscuro de Plutão.

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