sexta-feira, maio 18, 2012

À deriva


À DERIVA
Charles Fonseca

Onde estarão seus amores
Em si por tantas certezas,
Perdidas, nelas tristezas
Em mim e neles há dores?

Na alma a falta que não preenche,
No peito o furo que nunca fecha,
Sou barco ao vento que a onda deixa
Sem eles, sem porto, praia, sem leme.

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