sábado, março 03, 2012

Penas

PENAS
Charles Fonseca

Ai, quanta dor entre nós
Amarrado em rochedos
Rodopio pasmo medo
Coral meu amor a sós

Quero mais as águas calmas
Os remansos da paixão
Promontórios em tuas mãos
Meu amor almejo praias

Onde escreva nas areias
As dores ressentimentos
Onde a brisa em lamentos
Chore os idos em peias

Do mais amar do meu ser
Do bem querer, sonhos vãos,
Do não te ver contra mão
Do não amar morte ter

Inda que viva capenga
Coxo, só vejo vultos
Embora longe estultos
Menos amar, ai que pena...

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