Dois de Novembro XX
Alphonsus de Guimaraens
Vou pela sombra. O luar é suave como
O sol que morre no claror supremo.
Agora a lua, em demorado assomo,
Domina todo o céu, de extremo a extremo.
Eis a floresta. O espírito de um gnomo
Em cada árvore ri. Valha-me o demo!
Por sobre a copa deste cinamomo
Desliza a lua, gôndola sem remo…
Sigo. Silêncio e luz… Dormem os ninhos.
Por toda a parte, heráldicos arminhos,
Aqui e ali, refulgem sobre o chão.
É a floresta enluarada da minh’alma:
E o teu olhar é a lua doce e calma
Que me segue através desta ilusão
segunda-feira, março 05, 2012
Dois de novembro. Alphonsus de Guimaraens.
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