FRUTOS
Charles Fonseca
Não viu a sua adolescência,
Também não viu sua juventude,
Nem o seu amor, sua virtude
A si restou só a reticência.
Se um chegar à senescência,
E o outro chegar à adultícia,
Talvez lhe chegue a não delícia
De outros ganhar maledicência
No olhar que tipo foi de fruto,
Que pólen, flor, semente, pés,
E que não chegue a si o revés
Dum fruto seco, peco, murcho.
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
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Poesia
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