domingo, fevereiro 19, 2012

ARANHA 
Charles Fonseca

A aranha desfaz-se em teia,
O poeta refaz-se em versos
De desejo, de novos amplexos
Na amada que enlaça e beija.

A teia da amada lhe é cama
Seu corpo centra o que é real.
Versos tateia, palpa ao final,
Enroscam-se a sós, crepitam chamas

Nenhum comentário:

Postar um comentário