- O estudo mostra que, em outubro de 2011, os conselhos de Medicina registravam a
existência de 371.788 médicos em atividade no Brasil.
- O número confirma uma tendência de crescimento exponencial da categoria, que perdura 40
anos. Entre 1970, quando havia 58.994 médicos, e o presente momento, o número de médicos
saltou 530%. O percentual é mais de cinco vezes maior que o do crescimento da população,
que em cinco décadas aumentou 104,8%.
- O aumento expressivo do número de médicos no Brasil resulta de uma conjugação de
fatores. Entre eles, estão as crescentes necessidades em saúde, as mudanças no perfil de
morbidade e mortalidade, as garantias de direitos sociais, a incorporação de tecnologias
médicas e o envelhecimento da população. Também não podem ser ignorados fatores como a
expansão do sistema de saúde e a oferta de mais postos de trabalho médico, entre outros.
- A perspectiva atual é de manutenção dessa curva ascendente. Enquanto a taxa de
crescimento populacional reduz sua velocidade, a abertura de escolas médicas e de vagas em
cursos já existentes vive um novo boom. A estimativa é de que cerca de 16.800 novos
profissionais desembarcarão anualmente no mercado de trabalho a partir de 2011.
- Essa diferença provocou um aumento na razão médico x habitante. Em 1980, havia 1,13
médico para cada grupo de 1.000 residentes no país. Essa razão sobe para 1,48, em 1990;
para 1,71, no ano 2000; e atinge 1,89, em 2009. Em 2011, o índice chega a 1,95 médico por
1.000 habitantes, ou seja: no período, o aumento foi de 72,5%.
- Na comparação das duas populações (a geral e a dos médicos), se constata que nos últimos
30 anos a dos profissionais é sempre superior.
- Em 1980, por exemplo, o crescimento deste segmento foi de 6,3%, enquanto o da população
geral ficou em 2,2%, ou seja, três vezes superior ao de habitantes. Em 2009, a taxa de
crescimento dos médicos alcançou 1,6%, enquanto o da população em geral foi de 1,1%,
diferença de 45,4% para o grupo de profissionais
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