A LONGA ESPERA
Charles Fonseca
Tu és como água mansinha
Que corre beirando o mato
Querendo ser rio és riacho
E acho que voltas chuvinha.
Quando chegares aos mares
Após seres caudalosa
Desprezastes orgulhosa
As origens, teus amares.
Quando tu voltares chuva
Talvez só fino orvalho
Quem sabe sob este carvalho
Que te deu sombra vetusta
Encontres só em lembranças
A quem se foi, não mais volta
Cansou-se, fechou a porta
Pra ti, morreu de esperanças.
domingo, dezembro 11, 2011
A longa espera
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Charles Fonseca,
Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário