quinta-feira, dezembro 15, 2011

AO CAIR DA TARDE. Charles Fonseca

AO CAIR DA TARDE
Charles Fonseca

Meu filho quero morrer,
Disse-me o pai à varanda
De onde o mar a vista alcança
Meu pai, quão bom é lhe ter

Disse-lhe, pai de bondade,
Chuviscos do céu nublado
Dois choraram e conturbado 
Ninguém viu, só eu, finda a tarde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário