SUSPIROS VAGOS
Charles Fonseca
No relógio as horas
batem,
Corre manso o rio das contas
Levando no faz de contas
Tantas
vidas pelas margens!
Batem as horas no relógio
Na parede do
sobrado,
Tangem almas no assombrado,
Queixas gemem em velório
Nas
paixões das horas vagas,
Vagos amores lá dormem,
No peito de amantes
sobem,
Saudades, suspiros vagos...
sábado, novembro 26, 2011
Suspiros vagos
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