segunda-feira, outubro 24, 2011

O CRAVO
Charles Fonseca


A rosa em entrevero
Comigo, suposto amado,
Feriu-me, bateu o martelo.
Sangrou-me o peito. Eis o cravo.


Do espinho, fez-me agravo.
Do amor, fez-me uma glosa.
É bela, não mais que rosa.
Já vou. Chamo-me cravo.

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