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segunda-feira, setembro 26, 2011


Provérbios, 6

1.Meu filho, se ficaste fiador do teu amigo, prendeste a tua mão com um estranho;
2.com as palavras da tua boca te enredaste e ficaste preso por teus próprios discursos.
3.Faze, pois, filho, o que te digo e livra-te a ti mesmo, pois caíste nas mãos do teu próximo: corre de cá para lá, prostra-te, insiste com o amigo.
4.Não concedas o sono a teus olhos, nem descanso às tuas pálpebras!
5.Escapa da rede como a gazela, ou como a ave, da mão do passarinheiro.
6.Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, observa seu proceder e dela aprende a Sabedoria.
7.Ela, embora não tenha chefe, nem vigilante, nem príncipe,
8.prepara seu alimento no verão e ajunta, no tempo da ceifa, a sua comida.
9.Até quando dormirás, ó preguiçoso? quando te levantarás do teu sono?
10.Dormes um pouco, outro pouco cochilas, um pouco cruzas os braços, para dormires…
11.e a indigência virá a ti como um andarilho e a miséria, como um homem armado.
12.É um iníquo, um ser inútil, o que anda com a falsidade na boca:
13.pisca os olhos, bate com o pé, faz sinais com os dedos,
14.trama perversidades em seu coração, maldade em todo o tempo, semeia discórdias…
15.Por isso, chegará de repente a sua perdição e de improviso ele ruirá, sem remédio.
16.Seis coisas detesta o SENHOR e uma sétima sua alma abomina:
17.olhos empinados, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
18.coração que maquina projetos perversos, pés velozes para correrem ao mal,
19.a testemunha falsa, proferindo mentiras, e quem semeia a discórdia entre irmãos.
20.Meu filho, guarda os preceitos de teu pai e não rejeites a instrução de tua mãe.
21.Leva-os sempre atados ao teu coração, e pendurados ao teu pescoço.
22.Quando caminhares, te guiarão; quando dormires, te guardarão e, quando acordares, falarão contigo.
23.Pois o mandamento é uma lâmpada e a Lei uma luz, e caminho de vida é a lição da disciplina:
24.eles te preservarão da mulher perversa e da língua sedutora da estranha.
25.Não deseje a sua beleza o teu coração, nem te deixes prender com seus acenos,
26.pois o preço de uma prostituta é um pedaço de pão, enquanto a adúltera custa uma vida preciosa.
27.Acaso pode alguém esconder fogo consigo, sem que se queime a sua roupa?
28.Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem as plantas dos seus pés?
29.Assim é aquele que se achega à mulher do próximo: não ficará puro, quem quer que a toque.
30.Não se recrimina o ladrão, se roubou para matar a fome;
31.mesmo assim, se apanhado, restituirá sete vezes mais e entregará tudo o que possui.
32.Quem, porém, comete adultério, está louco: perde sua vida quem faz tal coisa.
33.Pois arranja surras e desonra para si, e sua infâmia não se apagará.
34.Pois o ciúme enfurece o marido, que não perdoará no dia da vingança:
35.não aceitará a expiação de ninguém nem receberá presentes, por maiores que sejam.

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