A CHAVE
Charles FonsecaDei-lhe a chave, bati a porta
Levando o violão e a mala.
Amá-lo posso, amá-la não
Vilão fui não, segui outra rota.
Derrota, tentei impassível
Cinco anos mais que Jacó.
Disse ela então pra mim com dó
Alem terás o impossível.
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AVESSO
Charles Fonseca
Pra ti só meus poemas
Do passado, de antanho,Pois d’agora, que estranho,
De mim saem a duras penas
Perversas no seu conceito
Onde o mais de ti é menosAos que faço vens com acenos
Salve, salve, com três jeitos
De amar, olhar travesso
De ouvir, gemidos roucos,De cheirar-me a mim com tosco
Sorriso, beijas avesso.
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O NAVIO NEGREIRO – TRAGÉDIA NO MAR
Antonio de Castro Alves “'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar - dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. 'Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, - Constelações do líquido tesouro... 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas... Cidade do Salvador da Bahia. Igreja de São Francisco de Assis.
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