sexta-feira, julho 01, 2011

MOINHO. Charles Fonseca. Poesia

MOINHO
Charles Fonseca


As águas passadas após o moinho
Antigas são elas, moveram a roda
Do tempo, da vida, e vão-se embora
E agora eu fico a cismar no caminho.


Virá nova água, o tempo não pára,
Tampouco a vida, há sempre algo novo,
Nas voltas que a vida nos dá há tesouros
Que movem meu peito, moinho sob águas.

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