sexta-feira, julho 29, 2011

ARCO IRIS
Charles Fonseca

Aqui estou eu sobre esta mesa negra
De azul a esculpir estes versos roxos
No alvo papel verbos tão moucos
Verdes pra ti, serôdios pra mim, Alteza.

De Putifar também não beijo as vestes,
Descendo eu de estirpe nobre.
Bronze és de tez, que o sino dobre
Se rubras ficas de ira não celeste.

Se acaso azul tingi de preto o céu
De branco aceno a ti pendão
De paz que almejo se o beijo do perdão
Nele apuseres, sou do amor fiel.

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