sábado, junho 11, 2011

"Dorme! ao colo do amor, pálido amante,
Repousa, sonhador, nos lábios dela!
Qual em seio de mãe, febril infante!
No olhar, nos lábios da infantil donzela
Inebria teu seio palpitante!
O murmúrio do amor em forma bela
Tem doçuras que esmaiam no desejo
Dos sonhos ao vapor, na onda de um beijo!"

Álvares de Azevedo





E Dilma realmente assume



Nostalgia
Composição : Carlos Eleta
Nostalgia llevo dentro del alma
Cuando me separo de ti
Me hace falta, mucha falta
De verte de tenerte, de quererte
Siempre junto a mi
Nostalgia aunque pase los años
Tendre yo dentro del alma
Y aún que nunca estés
Cerca de mi ser
Siempre,siempre
Te he de querer

 
Todos conhecem o clássico enunciado silogístico segundo o qual “todo homem é mortal; Sócrates é homem; portanto, Sócrates é mortal”. Lógica pura, que, no entanto, pode ser subvertida, passando à primeira vista a mesma racionalidade: “o homem é um animal; o cachorro é um animal; portanto, o homem é um cachorro”.
A isso, se chama sofisma: simula a lógica, sem contemplá-la. É um expediente engenhoso, mas que não resiste a uma análise mais acurada, que exponha sua inconsistência.
Ao se afirmar que homem e cachorro são animais, suprime-se a premissa de que, na rubrica animal, há as categorias racional e irracional, que os dissocia e distingue por completo, restando-lhes em comum apenas o fato de que são movidos por uma “anima”.
Portanto, homem e cachorro, ainda que entes do mesmo reino animal, não são a mesma coisa.
A política, em regra, se nutre desse expediente, de subverter a lógica com muita lógica. Idem os advogados – e frequentemente com êxito, já que a maioria das pessoas, incluindo as letradas, não tem o hábito (ou o ânimo) de desafiar as aparências.
Aceitam os sofismas como verdades, quando não como dogmas, e engolem gato por lebre, indiferentes ao alerta do miado.


 

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