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quarta-feira, junho 22, 2011


Carl Persson, Betsede, Uppland, Sweden, upload feito originalmente por Swedish National Heritage Board.




Cantoria (Elomar, Vital Farias, Geraldo Azevedo e Xangai) - Cantiga de Amigo
Clique: http://youtu.be/cOc_IOZScLE




UBUNTU

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa
(2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo
e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o
levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não
queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras
crianças, que achou ser inofensiva.Comprou uma porção de doces e guloseimas
na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou
debaixo de uma árvore.

Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas
deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos
os doces que estavam lá dentro.As crianças se posicionaram na linha
demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado.
Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos
e saíram correndo em direção à árvore com o cesto.

Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.O
antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas
juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar
muito mais doces.Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de
nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"Ele ficou
desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda
não havia compreendido, de verdade,essência daquele povo.

Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"Atente para o
detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU PRA VOCÊ!

http://girodeideias.blogspot.com




Que amor é esse que, desperto, dorme
e quando acorda faz-se ambíguo sonho,
transfigurando o belo no medonho
e em noite espessa a vida multiforme?
Então amor é só o que suponho,
o que não digo por ser tão informe
que fôrma alguma lhe é jamais conforme
como este molde em que teimoso o ponho?
Será amor o que se esquiva à fala
ou à linguagem que o pretende claro?
E o que seria esse tremor mais raro
que ao aflorar parece que se cala?
Amor oblíquo que olha de soslaio,
mas que ilumina e queima como raio...

(Ivan Junqueira)



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