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segunda-feira, março 28, 2011

AFEGANISTÃO
País da Ásia Central, com fronteiras ao norte com o Turcomenistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e China; a leste e sul com o Paquistão e a oeste com o Irã. Seu nome deriva, na versão mais aceita historicamente, do sânscrito Avagana (nome dado pelo astrônomo hindu Varahamira, no Século VI da era Cristã) e do persa stan (país, terra). A ocupação da área onde hoje está o país afegão data de mais de 2500 anos. As próprias características de seu território foram se alterando ao longo do tempo: as planícies que circundam as muitas montanhas outrora foram férteis e verdejantes, passando ao longo do tempo para o aspecto árido e desértico que se vê atualmente.


Nas fontes históricas, ele aparece primitivamente como área ocupada, em tempos anteriores à dinastia persa dos Aquemênidas (por volta do Século VII a.C.). Com o Rei Ciro II da Pérsia, aquelas terras foram anexadas ao Império Persa até o tempo de Dario III, derrotado por Alexandre, o Grande, em 330 a.C. Com a retirada do conquistador macedônio, ficou ali um núcleo colonial que posteriormente se transformou em reino independente.

Em 128 a.C., exércitos dos Yüe-chih ocuparam a região, erigindo ali um império Kushan que durou 800 anos. O Afeganistão, a esta época, teve importante papel na difusão do budismo para além das fronteiras da Índia, especialmente pelas caravanas que passavam por ali a caminho da China. Data desta época a construção de estátuas de Buda que só recentemente foram destruídas pelo Talibã.

A partir daí, a terra dos afegãos foi sucessivamente invadida por persas, hunos, turcos até a chegada de árabes islâmicos, no Século VIII, que determinaram a religião local predominante até dias atuais. No Século XI, aquelas terras foram ocupadas e dominadas por Genghis Khan, anexando o Afeganistão ao Império mongol por mais de 100 anos. Por esta época, estiveram lá os viajantes Marco Polo (1275) e Ibn Bah uta (1335), que inclusive descreveu uma tribo de fronteira "os afegãos" como tendo causado grandes baixas em sua caravana. Foi esta a primeira menção histórica ao gentílico do povo daquele lugar.

No final do Século XIV, aquela região caiu sob o domínio do mongol Tamerlão (Timur-i-lenk) e seus descendentes que ali permaneceram até o Século XVI, quando foram derrotados por outro conquistador mongol, Babur, que iniciou um império na região, com capital na cidade indiana de Agra. Ali permaneceriam por cerca de 300 anos. No Século XVIII, o salteador turco Nadir Quli Beg assumiu o controle da região como rei da Pérsia, Afeganistão e Índia, com o nome de Nadir Shah. A partir dali, uma série de Xás se sucederiam e seriam destronados, até que a região entrou sob o domínio britânico, em meados do Século XIX. O Afeganistão era uma área estratégica vital para quem quisesse dominar a Índia ou estabelecer domínio na Ásia Central. Por conta disso, passou também a interessar à Rússia. Com isto, o Afeganistão passou a ser palco de sucessivas guerras por sua dominação, até que em 1887, em um acordo entre o Reino Unido e a Rússia ficou estabelecido que o Afeganistão seria área de influência britânica, e assim o foi até 1919, quando tornou-se independente. A partir dali, sucederam-se vários reis no comando do país. Em 1979, a então União Soviética invadiu o Afeganistão para apoiar o regime comunista afegão que tinha se instalado no país no ano anterior. Esta dominação soviética durou dez anos, com forte resistência dos rebeldes locais, os mujahedin, que contaram com o apoio do mundo ocidental. O movimento fundamentalista denominado Talibã tomou o país, entre 1996 e 1998.

Após os ataques realizados em 11 de setembro de 2001, uma aliança internacional comandada pelos Estados Unidos invadiu o país, derrotando a República Islâmica lá instalada. Desde dezembro de 2004, Hamid Karzai é o primeiro presidente eleito do Afeganistão.

http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php




Leandro Bassano



Temei, Penhas...
Claudio Manoel da Costa

Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!

Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra meu coração guerra tão rara
Que não me foi bastante a fortaleza.

Por mais que eu mesmo conhecesse o dano
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano;

Vós que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei: que Amor tirano
Onde há mais resistência mais se apura.





Último Desejo - Roberta Miranda







Evangelho
Lc:4,24-30

24. E acrescentou: “Em verdade, vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra.

25. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel.

26. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia.

27. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio”.

28. Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos.

29. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício.

30. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

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