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terça-feira, março 22, 2011

“As palavras podem ferir mais que punhais, e o tom, mais que as palavras” 





Egon Schiele, upload feito originalmente por Charles Fonseca.



Ter peitinhos é o pesadelo de 65% dos meninos de 14 e 15 anos
Clique: http://www1.folha.uol.com.br/folhateen/891667-ter-peitinhos-e-o-pesadelo-de-65-dos-meninos-de-14-e-15-anos.shtml




Fuá na Casa de Cabral
Mestre Ambrósio
Composição: Letra:Siba Música:Siba/Hélder Vasconcellos

Naquele Brasil antigo
Perdido no desengano
Seu Cabral chegou nadando
E não preocupou com nada
Deu ordem à rapazeada
Mandou barrer o terreiro:
"Me chame o pai do chiqueiro
que hoje eu quero forró,
Toré, samba, catimbó
Que eu já virei brasileiro"
Foi gente de todo tipo
Na festa de seu Cabral
Português de Portugal
Raceado no Oriente
Negão bebeu aguardente
Caboclo foi na Jurema
Seu Cabral pediu um tema
Danou-se a cantar poesia
Até amanhecer o dia
Numa viola pequena
No fim da festa e da farra
Cabral não sentiu preguiça
Mandou logo rezar missa
Pra ficar aliviado
Chamando o padre, apressado
Mandou começar ligeiro
Botando ordem no terreiro
Com seu maracá na mão
Jurando pelo alcorão
Que era crente verdadeiro
Mas na hora da verdade
Quando passou a cachaça
Seu Cabral sentou na praça
Caiu na reflexão
Disse: "Esta situação
sei que nunca mais resolvo!"
Então falou para o povo:
"Juro que me arrependi
o Brasil que eu descobri


A VALSA
Casimiro de Abreu

Tu, ontem
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co’as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim
Na valsa,
Tão falsa,
Corria,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranquila
Serena,
Sem pena
De mim!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!…
— Não negues…
Não mintas…
— Eu vi!…
Valsavas
— Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
que é meu;
E olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias
Pr’a outro
Não eu!
Quem dera
Que sinta
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!…
—Não negues,
Não mintas…
— Eu vi!
Meu Deus!
Eras bela
Donzela
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Quem em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem?!
Quem dera
Que sintas
As dores
de Amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!…
— Não negues,
Não mintas…
— Eu vi!…
Calado,
Sozinho,
Mesquinho
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!
Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!…
Não mintas!…
— Não negues,
— Eu vi!…
Na valsa,
Cansaste
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida
No chão!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!…
— Não negues,
Não mintas…
— Eu vi!…
queria cobrir de novo!"



História de Sergipe
(Wikipédia)

A História de Sergipe tem início antes do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era povoado pelos índios tupinambás.
A província tornou-se estado com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.
Os primeiros indícios da ocupação humana do território que hoje corresponde ao estado de Sergipe são datados de 9.000 a.C.[1] Esses primeiros povos não conheciam a escrita, sendo estudados, portanto, pela chamada pré-história sergipana, período que antecede a chegada dos europeus. Por não haver registros escritos, o estudo é feito por achados arqueológicos que podem ser pinturas rupestres, ossos, restos de cerâmica e outros artefatos.[2] E foi através da análise destes que o período foi denotado pela existência de três culturas ou tradições: canindé, aratu e tupi-guarani.[1]
Situado entre os rios São Francisco e Real, o litoral sergipano foi visitado em expedição em 1501 por Gaspar de Lemos. Em 1534, o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias e o território de Sergipe fazia parte da capitania da Baía de Todos os Santos. Na segunda metade do século XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da terra (pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra).
Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Ocorre grande miscigenação entre portugueses e índios.
Garcia d’Ávila, proprietário de terras na região, iniciou a conquista do território. Contava com a ajuda dos jesuítas para catequizar os nativos. A conquista deste território e sua colonização facilitariam as comunicações entre Bahia e Pernambuco e impediriam também as invasões francesas.
Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão. Originário do povoado de São Cristóvão, a capitania de Sergipe D’El-Rey foi colonizada em 1590 após a destruição de indígenas hostis e Sergipe começa a explorar o açúcar. A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, um fornecedor de animais de tração para as fazendas da Bahia e de Pernambuco. Houve também uma significativa produção de couro.
Quando das invasões holandesas, na primeira metade do século XVII a economia ficou prejudicada, vindo a se recuperar em 1645 quando os portugueses retomaram a região. O território, que na época fazia parte da Bahia, foi responsável em 1723 por um terço da produção de açúcar da Bahia.
Uma primeira tentativa em 1820 de conceder autonomia ao território fracassou. Somente em 1823, depois da independência, Sergipe recupera sua autonomia, se desmembrando da província da Bahia. Mas o progresso da província é pequeno durante o Império, com exceção de um breve surto algodoeiro na segunda metade do século XIX.
Em 17 de março de 1855, o presidente da província de Sergipe, Inácio Barbosa, efetivou a mudança da capital de São Cristóvão para o povoado de Santo Antônio do Aracaju, elevando-o à categoria de cidade.
Com a Proclamação da República, passou a ser Estado da Federação tendo sua primeira Constituição promulgada em 1892.
O quadro permanece assim em todo o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como nas revoltas tenentistas em 1924.




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