Pesquisar este blog

sexta-feira, outubro 22, 2010

POESIA

QUANDO VOLTARES
Charles Fonseca

Quando voltares, meu amor primeiro,
Quanta água passou por sob a ponte.
Fui junco que se desgarrou da fonte
Do amor, posto ao fundo, derradeiro.

Quando voltares, meu amor segundo,
Quanta terra andei sem minha amada,
Quanto céu sem lua, sem estrela, nada
Do brilho que há no teu olhar, meu mundo.

Quando voltares, meus amores, rindo,
De há muito já me verti em choro
Das falta que enfrentei, serei um novo
Amado, que posto ao lado, findo.
.

Um comentário: