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segunda-feira, abril 19, 2010

VÉUS
Charles Fonseca

Véus de silêncio algozes
Cicios perfídias de oitiva
Falsos beijos em intrigas
Ouro dos tolos ilhoses

Presilhas do puro afeto
Anéis partidos passados
Brincos futuros vasados
Ouvidos moucos ao vero

Assim os só objetos
Também os só ilusão
Andarilhos mão em mão
Ao vento adeuses, restos.

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