Pesquisar este blog

terça-feira, abril 27, 2010

AVARA. Charles Fonseca. Poesia

AVARA
Charles Fonseca

Nenhum olhar de afeto
Só um sorrir leviano
Só um abraço estranho
Só reais contados restos,

Olha o punhal sobre o dorso!
Um tapa, sangue na cara,
Um soco, um coice, avara
Sorte do azar, o destroço!

Nenhum comentário:

Postar um comentário