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quarta-feira, abril 14, 2010

MEDICINA

Transtorno bipolar (continuação)

Efeitos colaterais de medicações

Antes de iniciar uma nova medicação para transtorno bipolar, converse sempre com seu psiquiatra quanto aos possíveis efeitos colaterais.
Dependendo da medicação, os efeitos colaterais podem incluir ganho de peso, náuseas, tremor, diminuição do impulso ou do desempenho sexual, ansiedade, queda de cabelo, problemas do movimento ou boca seca. Certifique-se de contar a seu médico sobre todos os efeitos colaterais que você observar durante o tratamento.
Ele pode mudar a dose ou lhe dar uma medicação diferente para aliviá-los. Sua medicação não deve ser alterada ou suspensa sem a orientação do psiquiatra.

Tratamentos psicossociais

Como adição à medicação, os tratamentos psicossociais incluindo certas formas de psicoterapia são úteis para dar apoio, informação e orientação a pessoas com transtorno bipolar e seus familiares. Os estudos mostraram que as intervenções psicossociais podem ocasionar maior estabilidade do humor, menos hospitalizações e um melhor funcionamento em diversas áreas. Um psicólogo ou assistente social provê tipicamente essas terapias e muitas vezes trabalha junto com o psiquiatra no monitoramento do progresso do paciente. O número, a freqüência e o tipo das sessões devem se basear nas necessidades de tratamento de cada pessoa.
As intervenções psicossociais comumente usadas no transtorno bipolar são a terapia cognitiva comportamental, a psicoeducação, terapia de família e uma técnica mais nova, terapia interpessoal e do ritmo social. Os pesquisadores do NIMH estão estudando em que essas intervenções se comparam umas às outras quando adicionadas ao tratamento medicamentoso do transtorno bipolar.
• A terapia cognitiva comportamental ajuda pessoas com transtorno bipolar a aprender a modificar padrões de pensamento e comportamentos inadequados ou negativos associados à doença.
• A psicoeducação envolve ensinar as pessoas com transtorno bipolar a respeito da doença e seu tratamento e como reconhecer os sinais de recidiva, de modo que se possa procurar uma intervenção imediata, antes que ocorra um episódio franco da doença. A psicoeducação também pode ser útil para os membros da família.
• A terapia de família usa estratégias para reduzir o nível de angústia na família, que pode contribuir para os sintomas da pessoa ou decorrer dos mesmos.
• A terapia interpessoal e do ritmo social ajuda pessoas portadoras de transtorno bipolar tanto a melhorar as relações sociais como a regularizar suas rotinas diárias. Rotinas diárias e horários de sono regulares podem ajudar a proteger em relação a episódios maníacos.
• Como ocorre com a medicação, é importante seguir-se o plano de tratamento para que qualquer intervenção psicossocial obtenha o maior benefício.
http://www.abpcomunidade.org.br/informese/exibir/?id=4
(continua)

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