SAUDADE
Ernane Gusmão
Um cheiro de crisântemo e saudade
exala do portal e da janela.
Passo o batente,um fervor me invade,
o vulto de mamãe o espaço vela.
Ao canto,enferma,a solidariedade
ferida mortalmente,me enregela.
Aguço os sentidos,na acuidade
ouço o silêncio me falando dela.
Entrei...no quarto morno em que dormia,
um texto do Evangelho repetia
velhas lições de amor e caridade.
Chorei...e o pranto fluirá perene,
pois nada há no mundo que serene
as lágrimas da dor e da saudade!...
segunda-feira, janeiro 25, 2010
SAUDADE. Ernane Gusmão
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