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domingo, novembro 22, 2009

Cântico dos Cânticos, 6. Poesia.

Cântico dos Cânticos, 6
Rei Salomão

1. Para onde foi o teu amado, ó mais bela das mulheres? onde se escondeu o teu amado, para que o procuremos contigo?
2. Meu amado desceu ao seu jardim, ao canteiro dos aromas, para apascentar nos jardins e colher os lírios.
3. Eu sou para o meu amado e meu amado é para mim, ele que apascenta entre os lírios.
4. Tu és bela, minha amada, como Tersa, formosa como Jerusalém, terrível como um exército em linha de batalha.
5. Afasta de mim teus olhos, pois eles me perturbam. Teus cabelos são como um rebanho de cabras que vêm descendo de Galaad.
6. Teus dentes, como um rebanho de ovelhas que saíram do lavadouro; todas com filhotes gêmeos, sem que haja uma estéril entre elas.
7. Como a metade da romã, assim as tuas faces através do teu véu.
8. Sessenta são as rainhas e oitenta, as concubinas e não têm número as adolescentes;
9. Mas uma só é a minha pomba, minha perfeita, única para sua mãe, a escolhida de quem a concebeu. As moças a viram e a proclamaram venturosa; viram-na as rainhas e as concubinas, e a louvaram:
10. Quem é esta que avança como a aurora que desponta, bela como a lua, incomparável como o sol, terrível como um exército em linha de batalha?
11. Desci ao jardim das nogueiras para ver os frutos dos vales e verificar se a vinha já havia florido e se já tinham germinado as romãs.
12. Meu espírito não percebeu quando ele me assentou na carruagem do príncipe do meu povo.

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