VERDE
Charles Fonseca
Ah, verde mais quero ver-te
Verte o mel a abelha pura
Oh mistério, tua candura
Me enternece quero ter-te
Cada dia junto assim
Qual jasmim por onde eu for
Vais comigo peito em flor
Vens comigo e é só jardim
É minha vida verde vale
É montanha céu de anil
Vem a noite em beijos mil
Volta o sol se posto é tarde.
sábado, outubro 31, 2009
Verde. Charles Fonseca. Poesia
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Será possível comentar um poema?
ResponderExcluirAssim como uma melodia, uma tela,
uma escultura, um poema sente-se.
Tal qual uma dor, o que se sente
é pessoal e intransferível.
Na obra de arte algo nos toca, ou não.
Escrevo poemas que traduzem o meu
estado de ânimo no momento.Não sei se
quem os lê é tocado pela emoção que
me toma no momento.