SAUDADES DE SALVADOR
Charles Fonseca
Saudades de Salvador
Da baixa dos Sapateiros
Das ruelas eu trigueiro
Adentrando inda em flor
A minh’alma entre opostos
Da pureza servidão
Da lascívia amplidão
Do sim do não propostos
Saudades do Pelourinho
Subida descida então
Na ida sobe o cristão
Na volta não mais arminho
Ai Forte de meu São Pedro
Tão fraco a ti cheguei
À Sião tão falsa grei
Só irmão rico segredo
Continhas em ti tão pobres
Arroubos da arrogância
Ai roubos da tarda infância
Ai pobres ricos esnobes
Graça tu bairro tão nobre
Rico em tantas ilusões
Tu plebe em ti senões
O falso ouro te cobre
Vou-me embora salvo a dor
Ficarei de ti distante
Dos desalmados instantes
Do infiel impostor
Destino do falso sonho
Vou-me embora Aracajú
Em teu lugar não mais tu
Salvador és-me bisonho.
quarta-feira, maio 06, 2009
SAUDADES DE SALVADOR. Charles Fonseca. Poesia
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Surge um novo Gregório de Mattos.!
ResponderExcluirBela poesia Charles,
ResponderExcluiro que voce externa nas palavras
rimadas, eu sinto aqui tambem longe da minha terra, em Belo Horizonte a 26 anos.
Que saudade que tenho da minha terra querida.
Mas está aí voce com sua veia poetica a nos balançar
abraços do colega
Antonio Carlos de Araujo
Bonita poesia.
ResponderExcluirMerece uma boa análise psicológica em torno do que disse através do que não disse. Ou não ? rs
Continuarei te perseguindo virtualmente...
Abs,