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domingo, julho 27, 2008

À BEIRA DO VULCÃO. Charles Fonseca. Poesia.

À BEIRA DO VULCÃO
Charles Fonseca

Não sei de quem mais pena eu tenha
Se de mim longe do teu amor
Ou de ti pólo oposto rancor
Talvez dos dois nós iguais em penha

Das emoções recalcadas tantas
Do tanto falado e sem olvido
Do fundo dos tempos ressurgido
Novos vivos sepultado em campas

Dormitam fantasmas em dores hades
Das emoções terreais paixões
Roncam na terra e em explosões
Voltam à tona em nós saudades.


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