QUIETUDE NO OCEANO
Goethe
Um silêncio desceu, profundo, sobre as águas,
E sem arfar sequer repousa o velho mar;
Entanto o pescador, a ruminar as mágoas,
Volve lasso, em redor, os olhos devagar.
Não há nenhum rumor por mais sutil e brando,
Não há no mar ou no ar vagas nem viração...
— Só existe o silêncio imenso amortalhando
A impassível aquosa e límpida amplidão.
segunda-feira, junho 30, 2008
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