Charles Fonseca
Nosso caso é demorado
É como do mosto ao vinho
Quanto mais velho carinho
Rebrota em flores no galho.
É como a maré cheia
Que se quebra na praia
Que à vazante espalha
Búzios sonoros na areia
Que contam de Iemanjá
Cicios pro pescador
Que acredita no amor
Que mora no fundo do mar.
É como o estrelejo
Onde brilham tão distantes
Estrelas de outros instantes
Choram saudades, desejos.
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