O DIVÃ DE SÓCRATES
“Esse processo de livre associação, no sentido de verbalização do próprio pensamento aleatório, é realmente um fenômeno dos mais extraordinários e com uma longa historia. Algo semelhante foi usado, segundo parece, pelos gregos, a julgar pela amostra registrada na comédia de Aristófanes, As Nuvens. Eles até usaram um divã! A historia conta que Estrepsíades, um lavrador estúpido, desonesto e mal casado, vai a Atenas consultar Sócrates sobre como poderia fraudar com êxito os seus credores. Sócrates ordena-lhe que se deite e expresse verbalmente suas livres associações, o que ele tenta fazer, apesar dos percevejos na cama e outras interrupções, enquanto Sócrates vai apontando incoerências e inferências. Assim, a comédia satiriza os ensinamentos de Sócrates.” (MENNINGER e HOLZMAN, Teoria e Técnica Psicanalítica, 2ª edição, p. 50, Zahar editores, 1982).
segunda-feira, maio 26, 2008
O divã de Sócrates. Psicanálise
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