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sexta-feira, maio 09, 2008

ELES SE FORAM. Charles Fonseca

ELES SE FORAM
Charles Fonseca

E ela em seu leito a fenecer
E eu a girar mundo aturdido.
E nós que ela gerou, de olhar perdido,
Sem mais poder até o adeus dizer.

Da vida que nos deu se despedia.
A morte em seu encalço e ela afundava
No sono eterno que a despertava
A estar com o Mestre amado, o seu guia.

Assim de nós se foi mãe Eroildes,
Órfãos ficamos nós com o sábio pai.
Dos filhos logo um lhe foi atrás,
De nome igual ao pai, foi-se Ataíde.

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Fone: 48 8441 2797     TIM

2 comentários:

  1. Visitei seu blog e achei muito bom. Matérias excelentes, fotografias belíssimas. Além de tudo a idéia e a finalidade de divulgar cultura e conhecimentos de modo geral. Os poemas são belos. Parabéns. Envio-lhe um poema que fiz ao qual chamei realidade mas que bem se encaixa no dia das mães. Se puder visite meu blog. Se não, a amizade é a mesma. Um abraço Djanira Silva

    REALIDADE

    Livros, sapatos, roupas espalhadas
    Da porta da cozinha até o portão
    Sobre as camas toalhas encharcadas
    Marcas de pés molhados, pelo chão

    Todas as salas são desarrumadas
    A mãe impaciente ralha, em vão
    Crianças correm rindo às gargalhadas
    Sem darem ouvidos à reclamação

    Passado o tempo a casa se esvazia
    E a mãe sente saudade a cada dia
    Daquela antiga desarrumação

    Convive com a dor da realidade
    Nas cadeiras vazias a saudade
    Casa arrumada pela solidão

    blogdjanirasilva.blogspot.com

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  2. Oi Djanira,
    Obrigado pelo comentário vindo de tão preciosa fonte. Peço sua autorização para editar seu soneto no meu blog.
    Volte sempre ao mesmo.
    Abraço,
    Charles.

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