Pesquisar este blog

segunda-feira, julho 23, 2007

CELESTE
Adelino Fontoura

É tão divina a angélica aparência,
e a graça que ilumina o rosto dela,
que eu concebera o tipo da inocência
nessa criança imaculada e bela.

Peregrina no céu, pálida estrela
exilada da etérea transparência,
sua origem não pode ser aquela
da nossa triste e mísera existência.

Tem a celeste e ingênua formosura
e a luminosa auréola sacrossanta
de uma visão do céu, cândida e pura.

E, quando os olhos para o céu levanta,
inundados de mística doçura,
nem parece mulher - parece santa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário