ROSEIRAS DOLOROSAS
José Antonio Jacob
Estou sozinho em meu jardim sem cores,
E ainda que eu tenha mágoas, bem guardadas,
Cuido dessas roseiras desmaiadas
Que em meu canteiro nunca abriram flores.
Tais quais receosas almas delicadas
Elas se encolhem, sobre seus temores,
E abortam seus rebentos nas ramadas
Enquanto vão morrendo em suas dores...
Quantas almas, que por serem assim,
Como essas tristes plantas no jardim,
Calam-se, a olhar o nada, tão descrentes...
Feito as minhas roseiras dolorosas
Que só olham para a vida, indiferentes,
E não me dão espinhos e nem rosas.
quarta-feira, maio 30, 2007
Roseira dolorosas. José Antonio Jacob
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Poesia
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ResponderExcluirRespondendo com a msma moeda.
ResponderExcluirEstá aí uma de minhas poesias,não chega à altura das de Castro Alves,ou até msmo das suas,Charles.São meus sentimentos expostos em versos.
DE MÃOS DADAS COM O VENTO
Fim de tarde
O pôr do sol colore o céu
Com seus raios avermelhados
Colore tbm minha vida
Meus amores jamais vividos
Meus sonhos apenas sonhados
Vestes leves
Cabelos libertos
Eu caminho,entre casais apaixonados
Meu coração está vazio
Mas meu amor sufocado
Estou quase perdida em meu caminho
Tão florido,ao msmo q tão obscuro
Tão solitário e vazio
Tão nada,tão tudo
Os casais se amam
Enquanto sigo sonhando e triste
Almejando parar o tempo
Pois se estivesse no lugar deles
Desejaria toda felicidade q existe
Toda eternidade q há em um momento
Pois enquanto o sol se punha
Eu continuo sonhando
Continuo te buscando
De mãos dadas com o vento.
(SIRLEIDE SOUZA)
email: sirleide@regisecia.com.br