segunda-feira, abril 16, 2007
Bioética. País dos expostos..Aborto.
Livrar-se da criança, quer seja sob a forma do extermínio, do aborto tardio ou do abandono, significa suprimir o apelo que coloca um adulto frágil à injunção da paternidade. O convívio com a infância joga o adulto no cerne de sua própria história, a de ter sido filho, a de ter sido também pequeno um dia. Matar uma criança é também matar a própria condição infantil, o drama de ser também filho e o de depender de alguém para ser. Para estas mães que tratam seus filhos como dejetos, livrar-se daquele corpo á apagar a realização de uma demanda insuportável. Aquilo que elas abandonam não é um filho, é um corpo de criança que a subjetividade materna não pôde conter. Os pequenos delinqüentes exterminados também estão na condição de corpos, de cadáveres, que calam seus incômodos atos usurpatórios de algo que a sociedade não quer ou não consegue lhes dar. Quando morre uma criança é uma filiação que deixa de ser tentada.” Diana M.L. Corso.
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