SÓ QUANDO O POETA DORME
Charles Fonseca
Quando o poeta dorme,
Acordam restos diurnos
Em sonhos, um tanto confusos,
Desejos pequenos enormes.
Quando o poeta dorme
Dorme também sua fome.
Mordem desejos de homem,
Pede que a amada acorde.
Quando o poeta acorda
Todo o sonho está desfeito.
Em cinzas, pós fogo do leito,
O cobrem. Fecham-se portas.
domingo, março 04, 2007
SÓ QUANDO O POETA DORME. Charles Fonseca. Poesia
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Charles,
ResponderExcluirGostei demais de seus versos. Continue dormindo, poeta e nos brindando com poemas bonitos como esse.
Grande abraço,
Conceição.
Parabéns Charles
ResponderExcluirPelo poema e pelo trabalho bloguístico.
O seu blog ficou mais dinâmico. Boa a solução de incluir belas imagens.
Um abraço,
Ruy