O SABIÁ LUMINOSO
Ernane Gusmão
(edição revisada)
Sonhei... ou não sonhei ? ...não sei bem como
ouvi um sabia cantar lá fora.
Cada viro da flauta era um pomo
cheio de luz, mas de uma luz sonora.
Segui-o, tão furtivo qual gnomo,
olhando-o entre as folhas, sob a aurora.
Tinha os risos alegres de um Rei Momo
e todos os encantos de Pandora.
No véu crepuscular da madrugada
entre o sono e a vigília embotada,
vivi esse turdídeo luminoso.
E desde então, qual felizardo amante,
meu despertar e um festim bacante,
entre flautas de luz e sons de gozo.
domingo, janeiro 21, 2007
O sabiá luminoso. Ernane Gusmão. Poesia
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