VAI-VEM
Ernane Gusmão
Trêfega e bela, amante clandestina
que um dia rebentou por estas plagas
tens o encanto do mar em dúbias vagas
nesse seu jeito de mulher menina
Com placidez, doce marola, afagas,
deslize de ondas sobre areia fina
mas na vazante, verde turmalina,
abres no peito tão profundas chagas.
Nesse vai-vem, as ondas figurando
tuas fugas e presenças se alternando
eu vejo a tua imagem de mulher
vivendo no meu peito condoreiro,
quais vagas de mares o tempo inteiro,
não me deixando respirar sequer.
terça-feira, novembro 21, 2006
Vai-vem. Ernane Gusmão. Poesia
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