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quinta-feira, agosto 17, 2006

CAVALO ALAZÃO. Charles Fonseca. Poesia

CAVALO ALAZÃO
Charles Fonseca

Durmo, sonho, sorrio.
Um cavalo corcoveia
Cor canela vermelha,
Relinchando, está no cio.

Um cavalo corcoveia,
Malha em terreno baldio.
Nada o prende, ele é vadio,
Uma potranca ele deseja.

Em prado vazio malho
Ao instinto estou sujeito.
Acordo, bate-me o peito.
Sou razão, domo o cavalo.

Sou cavalo alazão,
Sou instinto arqueado.
Salto ao chão, solto, apeado,
Corcoveio na paixão.


2 comentários:

  1. Charles

    Entendo pouco ou quase nada mas, dessa gostei.

    Parabéns.

    Mascarenhas

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  2. Este poema já é mais afeito aquilo que escrevo.
    Cavalos são pura força.
    Domar nãoo significa impedir. Apenas dar hora e lugar para obicho surgir.

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