CANA CAIANA
Charles Fonseca
Cana caiana moida a melaço
Resta bagaço no chão massapê.
Presta ao arado, o sonho enterrado,
Foi sumo, foi mel, de engenho banguê.
Retorna bagaço, humus da terra.
De novo terá pendão de caiana.
Ao sol dourado, chegada a ceifama,
Novo cutelo afiado lhe espera.
quarta-feira, agosto 02, 2006
CANA CAIANA. Charles Fonseca. Poesia
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