sábado, dezembro 21, 2024

A SORTE DA VARA

O namoro claudicante. Era um daqueles dias sombrios. A noite veio e vadio num jantar nos encontramos. Ela com a ex futura sogra. Uma antipatia velada por mim nutria. Eis que surge uma negra esguia, vestia branco a saia rodada. E agora que faço? Pressurosa a ex sogra me instruiu. Namora com ela pois ela viu que a cor de ébano me olhava. São dois pra lá dois pra cá um bolero um samba um xaxado. Um sorriso pra mim e afogueado dançamos fugimos. E foi aquele aperto num fusquinha azul, foi táxi, ela me deu não comi, debaixo da casa dela o amor morreu. E a deixei virginal tal qual a encontrara acho que errei a sorte avara a vara ela quase fora de si lambeu. A trouxe do bairro da Graça a deixei no Tororó, Salvador da Bahia tem dó, uma aventura sem graça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário