AO MÉDICO
Álvaro de Albuquerque
Por certo, nem te lembras (tão criança
eras naquele tempo...) e no entretanto
um homem, quanta vez, mudou o pranto
de teus pais em sorriso de bonança!
Por certo, nem te lembras (já te cansa
a memória, talvez...) um dia, entanto,
esse homem terá sido mais que um santo,
salvando o filho teu, tua esperança!
O bem que se recebe a gente esquece...
Somente a dor jamais é esquecida:
Aquele que a criou... desaparece!
Mas se este poema acaso te enternece
Ama teu médico através da vida.
Lembra-te dele, ao menos numa prece!
sexta-feira, outubro 18, 2013
Ao médico. Álvaro de Albuquerque. Poesia
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Ele era meu pai.Faleceu 1962.Alegria de saber que não foi esquecido.
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