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quinta-feira, setembro 20, 2007

SUSPIROS VAGOS. Charles Fonseca. Poesia.

SUSPIROS VAGOS
Charles Fonseca

No relógio as horas batem,
Corre manso o rio das contas
Levando no faz de contas
Tantas vidas pelas margens!

Batem as horas no relógio
Na parede do sobrado,
Tangem almas no assombrado,
Queixas gemem em velório

Nas paixões das horas vagas,
Vagos amores lá dormem,
No peito de amantes sobem,
Saudades, suspiros vagos...


Um comentário:

  1. Quantos suspiros vagos por aquilo que tivemos e pelo que não tivemos .... Cristina

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