MOINHOS
Charles Fonseca
Soubesses tu quanto te amo
Se eu chorasse tudo o que dói
Falasse eu tudo o que cala
Mundo moinho que tudo mói
Quem sabe tu não darias fala
À tua dor que te dói tanto
Eu te diria da minha dor
Da minha angústia, noites em claro,
Tu falarias dos céus escuros
Que tu aspiras estrelejados
Então quem sabe nem moucos mudos
Diriam dois, viva o amor!
sexta-feira, janeiro 26, 2007
MOINHOS. Charles Fonseca. Poesia
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PREZADO CHARLES, ANALISTA OU ANALISADO, PRECISAMOS CEGARMO-NOS PARA AS COISAS DO AMOR, TODAS MUITO ALÉM DE FREUD, DE NÓS E DO INSONDÁVEL DA NOSS´ALMA! PARABÉNS! VISITE-ME http://www.claudiobahia.blogspot.com
ResponderExcluirParabéns pelo bom gosto na escolha das poesias.abs. miriam.
ResponderExcluirKein titel
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Apaga-me os olhos; ainda posso ver-te
Tapa-me os ouvidos; ainda posso ouvir-te
E sem pés posso ainda ir para ti
E sem boca posso ainda invocar-te
Quebra-me os braços e posso apertar-te
Com o coração como com a mão
Tranca-me o coração e o cérebro latejará
E se me deitares fogo ao cérebro
Hei-de continuar a trazer-te no sangue
Rainer Maria Rilke (O grande amor de Lou Andreas Salomé).