DESPERTAR
Quando os olhos se abriram na manhã
ele viu réstias de luz
sentiu o vento leve panejando as cortinas.
Não sabia onde estava.
Nada em volta era familiar
nada chegava do dia anterior.
Deitado ficou
sem lembranças, sem nada pensar.
Apenas um vivente acordando
de um sono sem sonhos de cem anos.
O sol, o vento
as cortinas na janela...
Uma nova aurora
dia qualquer, qualquer lugar.

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