Dias em que somos acometidos pela cidade.
A cidade é soberana
e nós,
involuntários na paisagem.
O mar,
sentimento do que é talássico,
báratro, abismo.
O oceano a nos envolver,
envoltório de ruas acanhadas e eternas.
Dias em que a cidade se sobrepõe à rotina
e nada mais somos,
senão seus viventes.

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