Entre o gramado do campo
Modesto, em paz se escondia
Pequeno pirilampo
que, sem o saber, luzia.
Feio sapo repelente
Sai do córrego lodoso,
Cospe a baba de repente
Sobre o insecto luminoso.
Pergunta-lhe o vagalume:
- "Porque me vens maltratar?"
E o sapo com azedume:
- "Porque estás sempre a brilhar!
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